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Biografia

Alexandra Tavares, 39 anos.  Atriz, Artista do Corpo, Pesquisadora e Educadora do Movimento Somático.

Atualmente desenvolve o projeto Atlântica Desaparecida onde investiga as relações entre corpo e natureza em busca de uma dramaturgia da alteridade. 

Formação

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da USP (2022) e integrante do Laboratório de Dramaturgia do Corpo (LADCOR). É Intérprete-Criadora e Professora Graduada pelo curso de Dança da Universidade Anhembi Morumbi(2016) e Atriz com formação técnica pelo curso profissionalizante de ator do INDAC (2004). É Educadora Somática com formação pela Body Mind Movement Brasil (2019), credenciada pelo ISMETA. Estudou interpretação para cinema com Christian Duurvoort e Tata Amaral. Estudou Dança Teatro com Jan Ferslev, ator do grupo Odin Teatret e Dança Clássica Indiana Odissi com Zina Fuller, Silvana Duarte, Rita Andrade e Erika Strauss. Pratica Capoeira Angola no CCAASS com Mestre Plínio desde 2008 e Iyengar Yoga com Aline Blasius desde de 2020.

Trajetória

Ao longo da trajetória artística trabalhou com diferentes artistas das artes cênicas, das artes do corpo e com diversos grupos e coletivos de teatro da cidade de São Paulo, entre eles: Teatro Oficina, Núcleo Panóptico de Teatro, Cia Articularte Teatro de Bonecos, Cia Nua e Heterônimos Coletivos de Teatro.

Em 2022 atua como atriz colaboradora no projeto VERDADE do Grupo Tablado SP, antigo Tablado de Arruar onde foi integrante do núcleo artístico durante 14 anos. Junto ao Grupo co-criou e atuou em A Rua é um Rio (2006), Quem Vem Lá (2009), Helena Pede Perdão e é Esbofeteada (2010), Mateus 10 (2012), Trilogia Abnegação (2014-2017) e Pornoteobrasil (2019).

É fundadora do Núcleo Nós em parceria com o artista audiovisual, dramaturgo e performer sonoro Eduardo Joly. Desde 2008, o Núcleo busca desenvolver em seus trabalhos artísticos os sentidos de co-criação e as relações com diferentes artistas e linguagens em processos de criação em Teatro. Juntos criaram os espetáculos Moimórias (PROAC, 2010), 5 e 45 – Ergueu a mão e soprou um beijo (Prêmio Myriam Muniz, 2012), Gordura (2015) e Processo Bernie (Residência artística CRD Dança, 2019).

Integrou o Projeto Teatro nas Prisões de 1999 à 2004 como atriz, desenvolvendo com direção de Jorge Spínola pesquisa teatral junto a homens e mulheres em situação de cárcere em diversas penitenciárias da cidade de São Paulo. Junto ao Grupo atuou nas montagens: Muros (2005) , Mulheres de Papel (2003) , O Rei da Vela (2001) e A Pena e a Lei (2002).
Foi dirigida por Tilman Kolher – em Haut Aus Gold (2009), por Zé Celso – em Bacantes (2000), por Marcelo Fonseca – em A Filosofia da Alcova (1999) e por Roberto Vignatti – em A Hora da Estrela (1998).

Em cinema atuou no curta metragem Reexistir, com direção de Gabriela Lima (2017) e no documentário Elena, com direção Petra Costa (2012).

Em 2017 criou o Laboratório Abaixo da Superfície onde investiga a relação entre princípios somáticos e princípios de atuação. É professora e diretora pedagoga do Teatro Escola Manunaíma desde 2016.